Jockey Club de Santa Maria poderá ganhar residencial, parque e posto de saúde

Jockey Club de Santa Maria poderá ganhar residencial, parque e posto de saúde

Foto: Vinicius Becker

A área de 20 hectares, cercada por bairros populosos e que um dia servia de esporte e diversão para competições de turfe, começa a ter seus planos traçados para receber novos investimentos futuros. Com base em um estudo bancado pelo programa Impulsiona RS, a prefeitura de Santa Maria começou a definir o que pode ser feito no terreno do antigo Jockey Club. Em análise preliminar, a previsão atual é que a área do Jockey possa receber um grande residencial com apartamentos populares, um parque de esporte e lazer e um posto de saúde. Porém, a definição oficial ainda dependerá de estudos mais aprofundados de viabilidade, que a prefeitura pedirá ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal, realize.

 
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Segundo a secretária de Planejamento e Administração de Santa Maria, Liana Ebling, o estudo contratado pelo programa Impulsiona RS foi um primeiro passo.

 
– Esse estudo nos deu uma visão ampla e generalista dos aspectos vocacionais da região e nos deu um norte, mas não é aprofundado em termos de viabilidade financeira. Ele apontou que é uma grande área que pode ser destinada para infraestrutura social, como habitação social e equipamentos públicos de esporte e lazer. Neste sentido, pesquisamos soluções em andamento em outras cidades, através das modalidades de locação social, alienação, e o próprio Minha Casa Minha Vida a fundo perdido, agregando um parque, que preserve a memória histórica do local. Também acrescentamos e deixamos a previsão de uma área reservada para a construção de uma nova unidade de saúde, que substituiria a unidade Roberto Binato, que fica na região – diz Liana, lembrando que a prefeitura tenta recursos via PAC do Ministério da Saúde.

 
O que precisa ser feito agora, segundo ela, é aprofundar os estudos para decidir qual a melhor forma de construir o que está previsto no local.

 
– Estamos em estudos preliminares, com rodadas de conversas com a Caixa. Estivemos visitando a PPP Habitacional de São Paulo e conversamos com os técnicos que tocam os projetos de PPP (Parcerias Público-Privadas). Nosso próximo passo é finalizar o levantamento necessário para enviarmos nossa proposta ao PPI, buscando a realização dos estudos por meio do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP), sem custos para o município. Tal estudo que nos dirá como iremos viabilizar os investimentos, se vai ser através de concessão, de PPP ou de permuta. Uma das possibilidades seria pedir para uma empresa construir unidades habitacionais e entregar o parque pronto – disse Liana.


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Segundo ela, enquanto a prefeitura tenta contratar esse estudo de viabilidade, a Secretaria de Habitação segue monitorando a área de 20 hectares para evitar que ocorram novas ocupações. O secretário da pasta, Wagner Bittencourt, informou que foram feitos dois sobrevoos para mapear as famílias que estão ocupando o terreno e que não serão admitidas novas ocupações.

 
Ficou acertado que as famílias que ocuparam a área ainda podem permanecer, até haver uma definição do futuro do espaço. Também será preciso avaliar se as obras previstas para o Jockey poderão ser feitas sem precisar remover as famílias que vivem hoje no terreno ou não.

 
Há mais de 12 anos, o espaço foi desapropriado e a prefeitura começou a construir um parque no local. Porém, com o passar os anos, uma quadra de esporte e espaços de convivência foram depredados. Em 2021, alguns moradores começaram a ocupar a área.

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